quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Vulnerabilidade da Felicidade

E Deus disse: Que haja a guerra. E houve.
Tudo nasce de uma série de coisas e questões inquestionáveis, e ao mesmo tempo diminutas no tamanho, por falta ou excesso de informações.
Tudo nasce de um pequeno descuido, e então se faz a luz.
Em meio de toda a guerra, houve a felicidade. Houve a luz. Porém, essa luz era muito distante, e parecia poder se apagar a qualquer instante, com qualquer movimento. Como uma chama fraca de um candelabro, que se apaga com um simples movimento ao seu redor.
-Devemos manter a chama da felicidade acesa. - Disseram todos. Pensaram todos, tentaram todos...
Tentativas em vão. Pra quê tentar, então?
A felicidade logo se apagou, todos logo se perderam nas trevas da guerra. Já ninguém mais sabia para onde atirar.
O desespero tomou conta do íntimo de cada um. Cada um no seu individual, precisando do outro, e encontrando o nada quando olhavam para os lados. Não... não tem ninguém lá.
Houve uma luz. Mas nós arranjamos um jeito de apagá-la.
Houve a felicidade, mas a gastamos da pior maneira. Sem usufruirmos.

E Deus disse: Que haja indiferença. E houve.

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